Essa é a hora! Vamos viajar no tempo, reviver com intento os sonhos vividos e de que tanto admiro. Isso que é a história, o desvelar da memória! E foi com um dedo de prosa que fui descobrindo através das lembranças os mistérios de nossa herança.
E o que antes era 11 de junho hoje leva o nome de Dr. José Paulino Albuquerque Sarmento, homem de muita valia por causa de sua sabedoria. Eita homem encantador vai de deputado a governador de jornalista a agricultor. É um magistrado de tamanha inteligência seja como político ou cidadão, eis um homem de preparação.
Nossa rua também tem uma praça, chamada Santa Tereza, que hoje nos traz alegria, mas já foi cenário de muito desvalia. E tão desprotegido esteve nosso lugar, por isso exaltamos a santinha Terezinha para nosso lar. Seja de noite, seja de dia é o centro de muitas vendas, idas e vindas de mercadorias para o sustento de muitas famílias.
Antes Base Militar que servia como berço a guerrear e entre os aviões que lá estavam a voar levam na bagagem a esperança de um novo luar! E foi daí que reluziu nossa história! E lá chega 1972 com um correio e uma televisão para animar toda população. Nossa praça minha gente é sinônimo de animação. É nessa agitação que vai simbora qualquer quietação.
Pela manhã temos pipocas mais a noite abrimos ala para as tapiocas. Há também o lugar de lazer para nossos pequeninos brincar, onde reina a folia e o pular. Quem diria Praça Santa Tereza antes o que era amargo hoje se tornou adocicado, agora palco de apresentações culturais, mais já foi arena de comprovações de que de fato somos mortais. Chegou o folclore! Tenho que ir embora vou dançar meu coco de roda, meu guerreiro e reisado. Mas não fique triste meu povão que eu volto para torcer pelo bumba-meu-boi do nosso coração.
Edgleide Herculano e Marcela Fernandes
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